A assinatura do protocolo entre o Alto-comissariado da saúde e três administrações regionais de saúde (Norte, Centro e Vale do Tejo) vai permitir que este ano, os candidatos à cirurgia da epilepsia refractária tenham acesso ao procedimento de forma totalmente gratuita. O centro Hospitalar do Porto, os Hospitais da Universidade de Coimbra, O Hospital de Egas Moni e o hospital de Santa Maria em Lisboa, são as unidades onde as intervenções poderão ser efectuadas. A execução da proposta da Liga Portuguesa contra a Epilepsia poderá beneficiar perto de 2500 doentes. Estima-se que cinquenta mil pessoas tenham epilepsia.”
Fonte: Notícias Magazine, 1 de Março 2009
A Mesoterapia músculo-esquelética é a modalidade terapêutica de aplicação intra-dérmica de uma mescla de substâncias. Visa o controle da inflamação e dor, usando-se para isso, anti-inflamatórios não-hormonais, relaxantes musculares, vasodilatadores, anestésicos dentre outros.
Como a substância tem efeito local, não provoca efeitos colaterais conhecidos com o uso de substâncias de efeito sistêmico como gastrites, hepatites, sobrecarga renal.
Este sistema de mesoterapia permite a mobilização e o desparecimento da gordura acumulada que não desaparece com o exercício. E graças à sua execução é realizada pela activação da microcirculação da área em arterial, venosa e linfática, como o tecido se regenera e promove a eliminação de líquidos e toxinas.
Mesoterapia é conseguido com uma diminuição progressiva no contorno da área tratada e uma melhoria na qualidade da pele e suavidade dos nódulos gordos. Globalmente, os resultados são muito positivos, uma vez que os produtos homeopáticos utilizados no ato de infiltração diretamente sobre a área alvo do tecido adiposo.
Os medicamentos homeopáticos são utilizados, evitando assim qualquer reação local ou sistêmica possível alérgica.
Benefícios da Mesoterapia
A Mesoterapia tem muitos benefícios; alguns são interiores, e os outros são óbvios quando se faz comparação com outras técnicas de definir o corpo.
E Não dói , funciona e traz muitos beneficios como um tratamento estético.
20 Novembro
Palestrantes: Dra. Maria de Belém Roseira;Dr. Vítor Veloso;Dr. Cardoso da Silva;Dr. Ferraz Gonçalves;Prof. Doutor Rui Nunes;Dra. Inês Guerreiro;Enf. José Carlos Pimentel
Local : Auditório da Liga (areosa) Horário das 15h às 18 h . Entrada livre .
Existe uma idade ideal para procurar um ginecologista? Esta poderá ser uma daquelas questões levantadas pelas adolescentes. Embora não haja uma “hora certa”, Martinez de Oliveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), diz que, “numa perspectiva preventiva, a primeira consulta deve ocorrer antes de qualquer situação de risco”. Mas “por motivos educacionais isso raramente acontece”, explica.
Para detectar precocemente eventuais complicações, “a primeira observação ginecológica é tecnicamente aconselhável por volta dos dez anos”, afirma o especialista. Mas ressalva que, “tendo em conta a baixa frequência de problemas nesta altura”, uma consulta nesta idade não é facilmente aceite.
As irregularidades menstruais acompanhadas de dor são um dos motivos mais frequentes que conduzem à primeira consulta no ginecologista.
Acontece que “as jovens procuram cada vez mais o especialista para solicitar aconselhamento ou realizar exames de rotina, após a primeira relação sexual”.
Quês e porquês?
-» Identificação de dificuldades relacionadas com anomalias que impedem o fluxo menstrual normal
-» Esclarecimento ou resolução de problemas que tenham que ver com a actividade sexual
-» Informações para prevenção de eventuais gravidezes não desejadas
-» Informação sobre a prevenção (e tratamento, se necessário de doenças sexualmente transmissíveis.
-» Acesso a contraceptivos.
Mudam tempos e atitudes
Se há uns anos a consulta no ginecologista era encarada com algum pudor e vergonha, hoje assiste-se a uma mudança de atitude: “Antigamente, as jovens dirigiam-se à consulta para pedir ajuda contraceptiva usando como desculpa as dores menstruais ou outros sintomas. Actualmente, os contraceptivos e a informação sobre temas de sexualidade, assuntos nem sempre abordados em casa pelos pais, são solicitados directamente.” Hoje, a acessibilidade e a divulgação facilitam a consulta sem receios ou tabus. “ Esta percepção dependente de factores culturais e do perfil educacional ou religioso”, justifica Martinez de Oliveira. As jovens “já não se sentem “agredidas” na sua privacidade” no momento do exame, embora revelem “ algum pudor”.
Ainda há mitos associados à consulta no ginecologista, mas já “não são tão perceptíveis como antigamente”. O receio de se sentir dor e ter de expor o corpo são mais comuns, mas o especialista desmistifica: “ Um exame ginecológico realizado com tranquilidade e sem desconforto é o primeiro passo para uma observação regular e descontraída”.
Normalmente, as mães dão um “empurrãozinho” às jovens, alertando-as para a necessidade de recorrerem à primeira consulta e até acompanhando-as quando existem eventuais problemas. Mas quando a situação é apenas de aconselhamento, a jovem “prefere ir sozinha, pois a presença da mãe causa alguma inibição na abordagem aos temas da sexualidade”.
Consulta sem mistérios
Pode parecer um bicho-de-sete-cabeças mas, na prática, não há mistério algum na visita ao ginecologista: “ Atendendo à perspectiva que motiva a consulta e a vivência sexual, o médico presta aconselhamento, rastreio (componente preventiva) e a identificação ou correcção de problemas.”
Claro que os procedimentos são adaptados à idade da jovem. “Quando fazemos um exame a uma criança antes da menarca (aparecimento do ciclo menstrual), o material utilizado, depende, naturalmente, do objectivo da consulta e das condições físico-corporais.” O especialista acrescenta que “o exame físico (mamário e ginecológico) é fundamental para detectar problemas e ajuda a criar empatia entre a jovem e o seu médico.”
Para a marcação da primeira consulta, as jovens podem optar pelo sistema público ou privado, dependendo da oferta de que disponham na sua região e da disponibilidade financeira.
No primeiro caso, podem recorrer às consultas de planeamento familiar, que são realizadas por médicos de família. Algumas unidades de saúde e até hospitais dispõe de consultas – com profissionais de saúde devidamente treinados e sensibilizados – dirigidas a adolescentes e a jovens.
Fonte: Notícias Magazine
8 Março 2007
Esta ideia surgiu há dois anos e hoje já é apelidada de *Movimento Pijaminha* pelo sucesso que têm tido os esforços conseguidos!
As necessidades existentes passam pela falta de pijamas, pantufas, chinelos, meias, robes e fatos de treino.
Para todos a vida não está fácil, mas dentro das possibilidades de cada um há sempre espaço para participar, comprando ou obtendo junto de amigos e familiares agasalhos que já não sirvam.
No ano passado foram entregues 76 pijama e o IPO ficou muito satisfeito com esta dádiva.
Este ano vamos repetir a façanha, e se possível ultrapassar este número.
Se divulgarem já estão a ajudar!!!
A Obesidade é uma doença que resulta do excesso de gordura natural, ou seja a pessoa tem uma maior quantidade de massa gorda e consequentemente afectar a sua saúde.
Na minha opinião, a obesidade é uma epidemia gerada pela sociedade consumidora que possuímos, daí eu ache que devíamos apostar em campanhas de prevenção em todo o mundo, pois é um problema que atinge cada vez mais pessoas.
Hoje em dia, já existem vários tratamentos disponíveis, tal como a dieta, banda gástrica, a cirurgia bariátrica, mas no caso das pessoas que tentam vezes sem conta perder peso e sem qualquer êxito, há uma solução muito eficiente, Balón intragástico.
O Balón intragástico é indicado para todas as pessoas que sejam obesas, e não requer intervenção cirúrgica. Este é um processo rápido 20-30 minutos e consiste em introduzir no estômago através de uma endoscopia um dispositivo de silicone que reduz consideravelmente o tamanho do estômago.
O Balón intragástico pode permanecer no estômago até um máximo de 6 meses e é possível perder 30 kilos nesse mesmo tempo, claro que este processo decorre mediante a vigilância e recomendações de um nutricionista e apoio psicológico.
Na imagem acima , retirada do site obesitymedical, podemos ver um balón intragástico introduzido no estômago.
Se gostavas de saber mais sobre este assunto, visita a seguinte página da Obesity Medical Center del Balón intragástrico:
http://www.obesitymedicalcenter.com/tratamiento-balon-intragastrico.html
O tratamento da obesidade começa realmente na prevenção, mas em casos avançados, vale a pena experimentar o método acima citado e viver uma vida melhor e sem risco de problemas de saúde graves.
A Magnum e o Lifecooler associaram-se para desenvolver a Promoção Prazeres Magnum, específica para os clientes Magnum.
Esta promoção oferece todas as vantagens do Discount Book Lifecooler, distinguindo-se exclusivamente pelo processo de obtenção.
Desta forma os clientes Magnum podem obter o livro ou os vales através dos códigos presentes nos "pauzinhos" dos gelados Magnum incluídos nesta promoção.
Troque pontos por vales de descontos.
Para poder imprimir vales online é necessário que disponha de pontos creditados na sua conta pessoal Magnum.
Como creditar pontos na conta pessoal?
Basta inserir os códigos que encontra nos pauzinhos dos Gelados Magnum Clássico, Amêndoas, Branco, Double Caramel e Branco & Morango.
Insira os respectivos códigos no site e troque os seus pontos obtidos por vales e livros de descontos.
Se o mesmo utilizador inserir 10 códigos inválidos, a sua conta ficará bloqueada para novas inserções de códigos durante 30 dias.
Como imprimir vales on-line?
1. Aceda à página do local com a oferta que pretende beneficiar
2. Verifique se nessa página existe algum vale on-line para impressão
3. Troque o número de pontos correspondentes para imprimir o vale clicando na opção "imprimir vale on-line".
. Como obter pontos
Cada gelado Magnum tem um código que vale dois pontos. Os pontos permitem a obtenção gratuita do livro e/ou vales.
1 Livro Prazeres Magnum = 20 pontos = 10 gelados Magnum
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1 Vale Hotel = 8 pontos = 4 gelados Magnum
1 Vale Experiência = 3 pontos = 2 gelados Magnum*
1 Vale Bar = 3 pontos = 2 gelados Magnum*
*acumulando o ponto que sobra na sua conta
2. Como obter livros ou vales
Existem 5.000 livros Prazeres Magnum disponíveis entre o dia 23 de Março de 2009 e o dia 31 de Julho de 2009.
Existem 100.000 vales disponíveis entre os dias 23 de Março de 2009 e 6 de Setembro de 2009, repartidos da seguinte forma:
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Dica da Semana
15 Janeiro 2009
Não há sintoma mais maçador, sobretudo a tosse irritativa, insistente, por ataques. Porém, ao contrário do que possa parecer, a maioria das tosses são uma defesa do organismo e, como tal, devem ser respeitadas, mesmo que possam durar bastante tempo. Outras vezes, sobretudo nos primeiros anos de vida, os episódios respiratórios repetem-se com tal frequência que, embora sejam casos agudos diferentes, a tosse parece “nunca mais acabar”.
É bom termos a noção de que o reflexo da tosse – porque de um reflexo se trata – é um mecanismo de defesa do organismo e tem como objectivo expelir. Com força acrescida, os micróbios, detritos, poluentes ou elementos que se encontram na árvore respiratória e que não deviam lá estar. É por isso que a tosse deve ser encarada de uma maneira positiva, embora existam algumas tosses que resultam de outras situações “menos boas”, e também a própria tosse “defesa” possa levar ao cansaço e à exaustão.
Fundamentalmente, há quatro tipos de tosse: a tosse produtiva, com expectoração (embora a criança não a deite fora, mas sim engula), com origem baixa (brônquios); a tosse irritativa, que é provocada por agressões à arvore respiratória, e que é uma tosse seca, repetida, muitas vezes quase “ladrada” (tosse de cão); a tosse de origem alérgica, semelhante à anterior, mas acompanhada de olhos a lacrimejar, sensação de “vontade de coçar a garganta”, espirros, pieira, etc; a tosse sobretudo nocturna, por acessos que corresponde ao deslizar das secreções dos adenóides para os brônquios.
Estas tosses têm origens e razões diferentes. Como tal, exigem também atitudes e soluções diferentes. A tosse irritativa tem muitas vezes de ser suprimida, porque incomoda a criança e pode mesmo desgastá-la. A que resulta de mecanismos alérgicos melhora geralmente com as medidas habituais de combate aos alergéneos.
A tosse produtiva, por outro lado, é benéfica, um autêntico “braço-armado” dos brônquios, e deve ser ajudada, através da fluidificação das secreções e da drenagem postural e cinestioterapia (“pancadinhas”).
Nas crianças mais jovens, a tosse pode cansar porque para se tossir é preciso mobilizar os músculos, o que consome muito oxigénio e energia. Esta tosse, no entanto, é fundamental para a limpeza dos brônquios.
O último tipo de tosse é muito comum, aparece um tempo depois da criança se deitar e é por ataques, havendo outras características de aumento dos adenóides.
A tosse pode indicar situações graves, por exemplo quando surge com o sangue, se se acompanha de dificuldade respiratória ou aceleração da respiração, ou quando é crónica e com outros sintomas, como a perda de peso.
Finalmente, o stress também pode induzir tosse (todos já passámos por situações dessas…) e por vezes, quando se ignoram as causas do mal estar psicológico, pode avançar-se com outras investigações que, obviamente, não vão conduzir a nada.”
Notícias Magazine
25 janeiro 2009
O ícone do pop Michael Jackson morreu após sofrer uma paragem cardíaca, confirmou o Instituto Médico Legal de Los Angeles (IML), depois de a informação ter sido divulgada por vários meios de comunicação norte-americanos.
Os socorristas tentaram durante mais de uma hora reanimar Michael Jackson, depois do cantor ter desmaiado em casa, após uma aparente crise cardíaca, afirmou quinta-feira Jermaine Jackson, irmão do cantor e porta-voz oficial da família.
O tenente Fred Corral, porta-voz do IML, disse à CNN que Michael Jackson, 50 anos, foi declarado morto às 14H26 local.
Segundo o porta-voz, será realizada uma autópsia "provavelmente" já esta sexta-feira.
Morte inesperada aos 50 anos
O site especializado em celebridades TMZ.com e o jornal Los Angeles Times foram os primeiros a noticiar a morte do cantor.
Logo após as primeiras notícias, centenas de fãs concentraram-se às portas do Hospital da Universidade da Califórnia e da residência do cantor.
Depois de ter praticamente desaparecido em 2005 por causa do julgamento em que era acusado de ter abusado sexualmente de uma adolescente, apesar de ter sido absolvido, o cantor cinquentenário tinha anunciado o seu regresso aos palcos, para uma série de concertos em Londres.
«This Is It!» começava a 13 de Julho de 2009 e terminava a 6 de Março de 2010. Em Março, tinham esgotado os primeiros 750 mil bilhetes.
Devido a vários rumores sobre o estado de saúde de Michael Jackson, que levaram mesmo ao cancelamento dos primeiros concertos, em 20 de Maio, a pedido da produtora dos espectáculos em Londres o cantor foi sujeito a vários exames médicos.
Esta semana o jornal britânico The Sun revelou que Michael Jackson sofria de cancro na pele.
Michael Jackson começou a sua carreira profissional aos cinco anos de idade como líder vocal do grupo Jackson 5.
“Thriller”, um álbum e um filme dirigido por John Landis, foram, talvez, os seus maiores sucessos. O álbum permanece como o mais vendido de sempre.
A distância entre o Sol e a Terra é conhecida como Unidade Astronômica, ou simplesmente UA, uma espécie de "quilômetro espacial", usada para expressar as enormes distâncias interplanetárias. Uma Unidade Astronômica mede 149.597.870,696 km.
A medição mais precisa feita até hoje dessa distância entre o Sol e a Terra foi concluída em 2004 pelos astrofísicos russos Gregoriy A. Krasinsky e Victor A. Brumberg. E, ao término de seu trabalho, eles fizeram uma descoberta surpreendente: a Terra está se afastando do Sol a uma velocidade de 15 centímetros por ano.
Resfriamento global no futuro
Quinze centímetros por ano não parece ser muito, talvez apenas o suficiente para permitir uma previsão de que a Terra terá problemas de resfriamento global em algumas centenas de milhões de anos. Mas é o suficiente para exigir uma explicação. Afinal de contas, o que está afastando a Terra do Sol?
O fenômeno é o mesmo que explica o afastamento da Lua em relação à Terra: as marés que a Lua levanta em nossos oceanos estão gradualmente transferindo energia rotacional para o movimento lunar. Como resultado, a cada ano a órbita lunar aumenta cerca de 4 centímetros, e a velocidade de rotação da Terra diminui em 0,000017 segundos.
* Cefaleia de tensão – resulta da acumulação de stress e de cansaço, da irregularidade dos horários de sono e de alimentação, da má postura e do ruído.
* Cefaleia recidivante – é normalmente uma consequência do consumo continuado de determinados medicamentos ou pela supressão brusca dos mesmos.
* Enxaqueca pré-menstrual – é um tipo de enxaqueca que surge acompanhado dos sintomas característicos da síndrome pré-menstrual, devido à redução intensa de estrogénios no início da menstruação.
* Cefaleia por problemas craniofaciais – pode resultar de diversos problemas/doenças da cabeça ou do pescoço, dos olhos, maxilares ou dentários.
Dica da Saúde
5 Fevereiro 2009
Venho solicitar a vossa ajuda para um novo 'projecto' com as crianças do IPO.Pretendemos recordar a importância de reaproveitarmos os materiais a custo zero com uma actividade criativa. Um dos objectivos é fazer uma árvore de Natal. Vamos fazer esculturas com cápsulas Nespresso usadas /recicladas! Juntem as vossas cápsulas usadas num saco ou caixa. para este trabalho também aceitamos telas de qualquer tamanho. Os sacos podem ser deixados na Acreditar (Rua do IPO), enviados em cx próprias dos CTT, ou acordar comigo o modo de entrega.Obrigado a todos.
Contactos:Pedro Bello
bello.pedro@hotmail.com
telemóvel: +351 916852874
ou
ACREDITAR A/C
Filipa Carvalho
Rua Prof. Lima Basto,
73 1070-210 LISBOA
Tlfn: + 351 217 221 150
E-mail:fc@acreditar.pt
PS: Felizmente, a maioria de vós não sabe o que é o dia a dia de uma criança com cancro e, estou a pedir pouco mais do que nada para as distrair. Divulguem sff. "
A nona edição do Imaginarius presta uma homenagem à indústria de transformação da cortiça, sector de actividade dominante no Concelho, com o projecto de arte comunitária “Texturas”. Vinte intérpretes feirenses, de várias idades, todos eles com um percurso profissional ligado à cortiça, e sem experiência na área do teatro, dão corpo a um espectáculo intenso e marcante, que tem como palco uma fábrica corticeira.
“Meu coração viagem”, centrado no teatro antropológico, também é feito pelas gentes de Santa Maria da Feira. Cerca de duas centenas de pessoas, de várias colectividades do Concelho, foram construindo o seu espectáculo com base na cultura e nas tradições locais, sob a direcção artística da companhia dinamarquesa Odin Teatret.
O imaginário infantil também marca presença nesta edição que, mais uma vez, conta com a participação das crianças e jovens das escolas do Concelho. O projecto “Pinóquio” terá como figura central uma marioneta gigante de madeira, que vai deambular pela cidade durante os quatro dias do Festival. No último dia - domingo à tarde - o Imaginarius reserva uma programação direccionada para as crianças e famílias.
O público deste Festival já se habituou à diversidade de espectáculos e instalações que companhias nacionais e internacionais apresentam, em simultâneo, nas ruas e praças da cidade, transformada num palco gigantesco. E este ano serão muitos mais. No âmbito do projecto Mais Imaginarius, dezenas de actores, acrobatas, artistas plásticos e músicos aceitaram o desafio do CCTAR – Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua e vão “ocupar” a cidade com as suas propostas artísticas.
Seja bem-vindo ao Imaginarius!
Alfredo Henriques
Presidente da Câmara Municipalde Santa Maria da Feira "
Artigo retirado de: http://www.feiraviva.com/
Dos últimos a chegar à meta, mas dentro do tempo que esperava, o primeiro-ministro participou hoje numa corrida em Lisboa que visou divulgar o programa Novas Oportunidades, e disse que «só viu simpatia».
José Sócrates foi uma das quatro mil pessoas que, segundo a organização, se inscreveram na 1ªcorrida Novas Oportunidades, e um dos últimos grupos a chegar à meta, nos Jardins de Belém, percorrendo 10 quilómetros em uma hora e quinze minutos, tempo que está dentro do que esperava, segundo disse.
À chegada, o primeiro-ministro alegou que não era a altura para «falar de política» e acrescentou que «só viu simpatia» ao longo do percurso.
Dica da semana
15 Janeiro 2009
Especialistas em apicultura afirmam que Portugal está a sofrer um fenómeno de fuga e morte das abelhas, mas a autoridade sanitária animal diz que não há estudos que o comprovem. De acordo com a engenheira agrónoma Andea Chasqueira, especialista em apicultura, as abelhas em Portugal “estão a fugir das colmeias, sem regressar”, sendo as causas da fuga e o destino das abelhas ainda desconhecidos. Apesar de não existirem resultados científicos Andrea Chasqueira considera que “o uso de herbicidas e pesticidas nos campos pode ser a principal causa para o desaparecimento das abelhas das suas colmeias”. O presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), Manuel Gonçalves, entende que “as abelhas morrem fora da colmeia, que fica despovoada”, o que leva ao aparecimento de doenças nas colmeias, uma vez que a presença destes insectos, muito autónomos, impede o aparecimento de maleitas. Uma fonte oficial da Direcção-Geral de veterinária (DGV) disse à Agência Lusa que a diminuição do número de colmeias “tem sido sempre associada a causas naturais (inc~endios, condições climatéricas adversas, falta de pólen e maneio deficiente) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)”. De acordo com a FNAP e a DGV, em 2004 estavam registadas 580 mil colmeias, sendo que em 2007 havia apenas 555.049, um decréscimo de cerca de quatro por cento.
Lusa
Na semana em que se comemora o dia mundial da alimentação, a 16 de Outubro, é importante falar da importância de uma alimentação equilibrada e saudável para o bem-estar e saúde da população, salientando algumas das causas de uma má alimentação no ser humano. Responsáveis por 40 por cento das mortes ocorridas em Portugal, as doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de morte no nosso país, tendo como principais factores de risco a hipertensão arterial, o tabagismo, o stress, o sedentarismo, o colesterol, a diabetes e os maus hábitos alimentares, por um lado com o excesso de sal, gorduras e açucares de absorção rápida e por outro com a ausência de legumes, vegetais e frutos frescos. Elsa Feliciano, nutricionista da Fundação Portuguesa de cardiologia (FPC), explica que “a dieta mediterrânica corresponde a um padrão alimentar, que envolve características relacionadas tanto com os alimentos que ingerimos como com um conjunto de hábitos que fazem deste padrão alimentar um dos mais saudáveis do mundo.”
“O problema é que hoje em dia as pessoas fazem do seu dia-a-dia um dia de festa”, alerta a nutricionista da FCP, frisando que “os últimos 30 anos foram anos de grandes mudanças alimentares nos países mediterrânicos e hoje em dia estamos muito longe daquilo que é a verdadeira dieta mediterrânica, sobretudo os mais jovens. Daí a necessidade de voltarmos a adoptar alguns destes hábitos que durante décadas nos protegeram, sobretudo do ponto de vista cardiovascular”. Importante será referir que paralelamente à pirâmide da dieta mediterrânica existe um copo de vinho tinto e uma pessoa a fazer exercício, duas características extremamente importantes associadas a esta dieta, uma actividade física razoável e o consumo moderado de vinho tinto.
MJF.
Dica, 16 Outubro 2008
A utilização da escova de dentes e do fio ou fita dentária na higiene oral diária, concentra-se apenas nos dentes que representam aproximadamente 25 por cento da cavidade bucal. Os restantes 75 por cento beneficiam pouco desta acção, permitindo que as bactérias sobrevivam e se alojem em zonas de mais difícil acesso. Graças à alimentação e a uma ampla superfície, que engloba dentes, gengivas, bochechas e língua, a boca torna-se o refúgio perfeito para várias colónias de bactérias. “Para uma boa higiene oral e, consequentemente, para uma boa saúde oral não basta escovar os dentes. A cavidade oral é composta por diferentes zonas, uma de fácil acesso à vulgar escovagem e outras mais inacessíveis. Entre estas ultimas encontram-se, por exemplo, os espaços entre os dentes, onde a escova não chega, daí a importância do uso do fio ou fita dentária, para remover todos os resíduos que aí se depositam”, explica o médico-dentista Pedro Mesquita. Presentes em toda a cavidade oral, as bactérias, escondendo-se em zonas de difícil acesso, são responsáveis pelos principais problemas da saúde oral, tais como a cárie dentária, o acúmulo de placa bacteriana e tártaro, as doenças das gengivas e o mau hálito. A cárie é uma doença que tem origem na desmineralização do esmalte e dentina dos dentes, causada pelos ácidos produzidos pelas bactérias presentes na cavidade oral. A placa bacteriana é uma película macia, de cor branco-amarelada, formada por bactérias, componentes da saliva e restos alimentares, que se encontra colada aos dentes, junto às gengivas, podendo causar cáries e doenças nas gengivas. A gengivite é uma inflamação das gengivas causadas pela placa bacteriana. Trata-se de uma doença que pode ser crónica e que necessita de tratamento médico. Os seus principais sintomas são a inflamação e o sangramento das gengivas.
Se não for tratada correctamente, a gengivite pode evoluir para uma periondontite que se caracteriza, para além da inflamação das gengivas, pela destruição do ligamento e do osso que suportam os dentes. É ainda acompanhada habitualmente, por um intenso mau hálito. Os especialistas em medicina dentária e higiene oral consideram os seguintes três passos fundamentais na higiene oral e na manutenção de uma boca saudável e cuidada, que se complementam entre si: a escovagem dos dentes, pelo menos duas vezes ao dia, durante cerca de dois minutos, com boa técnica; a utilização do fio ou finta dentária, após escovagem, pelo menos uma vez por dia, para remover os restos alimentares que se depositam entre os dentes e finalmente, o bochecho com um elixir anti-séptico, duas vezes por dia, durante cerca de 30 segundos. “Tanto a escova como o fio/fita, quando correctamente utilizados, possibilitam a limpeza mecânica dos dentes, que é complementada pela acção da saliva, a forma natural do nosso organismo higienizar a boca. Torna-se assim importante o uso de elixires que, por acção química, combatem as bactérias presentes na cavidade oral”, refere Pedro Mesquita. É importante salientar ainda que existem dois segmentos distintos de elixires, os de uso diário e os de tratamento. Os elixires para uso diário são utilizados como complemento à escovagem e ao uso do fio/fita dentária e procuram auxiliar na prevenção das principais doenças e problemas da boca. Os elixires de tratamento são normalmente prescristos por profissionais de saúde oral, sendo utilizados no tratamento de determinadas patologias, tais como inflamação das gengivas, ou em situações específicas, como por exemplo, após a extracção de um dente ou colocação de implantes.
Fonte: Dica. Autor: M.J.F.
Não é de estranhar que os comerciantes não vendam colas a menores de 18 anos. É que muitos adolescentes utilizam-na e a outros produtos (como solventes) como substitutos de drogas mais caras.
“tenho 15 anos e, aqui à uns dias, fui comprar cola para as alcatifas, porque estou a arranjar um canto da alcatifa do meu quarto que está estragada, e o homem da loja disse-me que só vendia a maiores de 18 anos. Quando tentei saber porque, disse-me que eu “sabia muito bem do que estava a falar”. Ora acontece que eu não sei rigorosamente nada do que ele estava a falar…”
E, ainda por cima, são utilizados preferencialmente por crianças e adolescentes que não têm dinheiro para pagar drogas mais caras, como o álcool.
De maneira geral, os solventes são colocados num saco plástico ou num pacote de batatas fritas e aplicados à volta da boca e do nariz de modo a que os vapores sejam inalados profundamente. Pode ocorrer sufocação ou overdose.
Os efeitos de “snifar” solventes são semelhantes a esta bêbedo e, inclusivamente, acompanham-te de ressaca. Os produtos químicos inalados são rapidamente absorvidos para a corrente sanguínea. Ir dos pulmões até atingir o cérebro é uma questão de segundos, dando ao consumidor um episódio de euforia. Estes picos duram apenas alguns escassos minutos, sendo seguidos por uma sensação de relaxamento e bem estar com a duração de cerca de meia hora ou um pouco mais.
Durante o período high, a maioria dos consumidores sente o coração bater bastante mais forte e mais rápido. Cerca de um terço refere dores de cabeça, zumbidos nos ouvidos e náuseas. Alguns têm dores no peito ou no estômago. Os vapores podem causar ataques de tosse, espirros e lacrimejo, bem como lesões da pele (fica avermelhada) à volta da boca e do nariz.
Após o high, os consumidores sentem-se deprimidos e letárgicos, irritáveis e inquietos, sem apetite e com padrões de sono alterados.
Os sniffers podem sofrer acidentes se estiverem num local inseguro – num telhado ou junto a uma linha de comboio, por exemplo -, porque é comum perderem a consciência durante alguns momentos. Além disso, se vomitarem podem sufocar com o conteúdo do vómito. As emoções fortes ou o exercício físico enquanto se está sob a acção dos solventes pode levar a um ataque cardíaco, mesmo em indivíduos novos, e estes episódios são responsáveis por metade dos óbitos relacionados com o uso de solventes.
Para além de uma grande ressaca, os grandes consumidores podem experimentar problemas muito semelhantes aos do alcoolismo, ou seja, uma crise de delirium tremens: tremores, sudação e agitação. A utilização intensa e abundante dos solventes pode resultar em lesões cerebrais. O uso a longo prazo dos aerossóis e produtos de limpeza pode lesar definitivamente os rins, fígado e os pulmões.
Percebes agora o cuidado que é necessário com a venda destes produtos?”
Fonte: Notícias Magazine
Uma análise publicada no Jornal The lancet revelou que o cálcio, isolado ou combinado com a vitamina D, produz melhores resultados eficazes na prevenção de fracturas osteoporóticas. O estudo conclui ainda que o tratamento produz melhores resultados quando as quantidades diárias de cálcio superam ou igualam 1200 mg, o equivalente a quatro copos de leite.
1 frasco de doce de framboesa maribel ¾ de lata de leite condensado finessa
450 g de preparado de queijo fresco pic-frich
200 g de bolachas de água e sal castello
100 g de manteiga meio sal lactolus
3 ovos
Raspa de casca de limão
(Esta receita foi preparada com ingredientes à venda nas lojas Lidl
Dica: O queijo para fazer o cheesecacke deve ser retirado do frigorífico duas horas antes de o usar. Desta forma o queijo fica mais macio e fácil de manusear.
Modo de preparação (passo a passo)
1 Triture as bolachas até ficarem tipo pão ralado, junte-lhes a manteiga amolecida e misture bem. Espalhe a mistura no fundo de uma forma com base amovível e pressione com uma colher de modo a que o fundo fique bem coberto.
2. ligue o forno a 180ºC. Numa tigela, bata bem o preparado de queijo fresco com os ovos, o leite condensado e a raspa de limão e verta dentro da forma. Leve ao forno durante 40 minutos, retire e deixe arrefecer.
3. Depois leve ao frio até ao momento de servir. Desinforme, espalhe por cima o doce e sirva decorado a gosto.
Tem mais de 45 anos?
Sim
Não
Tem peso a mais?
Sim
Não
O seu perímetro abdominal é superior a 88 cm (mulher) ou 102 cm (homem)?
Sim
Não
Faz algum exercício físico pelo menos durante 20 minutos, três vezes por semana?
Sim
Não
À hora das refeições tem por hábito petiscar em vez de almoçar e jantar?
Sim
Não
Se é mulher e tem filhos, algum deles pesava mais de quatro quilos quando nasceu?
Sim
Não
Se é mulher, alguma vez desenvolveu diabetes durante a gravidez?
Sim
Não
Tem familiares directos (pais, avós, irmãos ou irmãs) com diabetes tipo II?
Sim
Não
Resultado
Cada “Sim” corresponde a um factor de risco de vir a ter diabetes tipo Ii. Se respondeu “sim” mais de duas vezes, deverá falar cm o seu médico para que ele avalie a eventual necessidade de saber qual a sua taxa de glicemia no sangue. Já agora, não esqueça de fazer uma alimentação equilibrada e de controlar o seu peso.
Na mulher, ter diabetes durante a gravidez e/ou um recém-nascido com mais de quatro quilos também são factores de risco.
Fonte: Sanofi- Aventis
Rosário Farmhouse considera que Portugal está “bastante bem lançado” nas políticas e nas práticas de integração dos imigrantes, tendo ficado em segundo lugar num estudo realizado no ano passado pelo “British Council” neste domínio. A cidade de Lisboa “enriqueceu e desenvolveu-se com a mistura intercultural e empobreceu quando se fechou à diversidade”, sublinhou a alta comissária. “Nesta fase de crise, muitos países fecham-se à imigração, não percebendo que a abertura ajuda ao desenvolvimento desses países”, acrescentou. O professor universitário e sociólogo Adriano Moreira, acredita que na Europa ainda não foi encontrada uma forma de “viver em harmonia com os outros povos” e de “gerir os conflitos”. As sociedades estão a viver em regime de intolerância e não chega a tolerância. É preciso haver respeito pelas pessoas e, para isso, ainda há um longo caminho a percorrer”, disse. Adriano Moreira afirmou, também, que Lisboa tem “bairros fechados e não tem escolas inclusivas”, mas Rosário Farmhouse contestou dizendo que “há muitas escolas do primeiro ciclo que têm sabido aproveitar a diversidade”. “As crianças que, desde pequenas, exploram as diferenças de cada um são sementes de esperança, vão ser melhores adultos e fazer uma Lisboa melhor”, frisou a alta comissária. De acordo com Rosário Farmhouse, o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) lançou no ano passado um convite à sociedade civil e às instituições públicas e privadas, nomeadamente às autarquias , para inserirem nas suas actividades o tema do diálogo intercultural.
Lusa
Dica da semana, 6 de Novembro 2008
“Estou gorda. Estou magro. Queria ser mais alto. Queria ser mais baixa. Queria ter o cabelo liso. Porque é que o meu nariz é tão grande? Já reparou nas minhas orelhas? O meu peito é tão pequeno. Não gosto de ser tão mamalhuda. Porque é que as minhas ancas são assim tão largas como as de uma vaca?... E por aí fora.
Reconhecem-se nestas afirmações? Vocês pais ou vocês filhos? Acham que “não valem muito”, que os outros são sempre melhores? As boas notícias é que há muita gente que partilha os mesmos sentimentos. As más é que essa auto-estima parece estar em baixo…
Chama-se auto-estima à maneira como aceitamos quem somos, física, psicológica e intelectualmente, e como valorizamos os nossos feitos e nos orgulhamos de nós, sem deixar de saber reconhecer defeitos, erros ou corrigir atitudes e comportamentos.
Ter boa auto-estima é muito importante, porque gostarmos de nós é uma peça essencial que serve de factor protector para quando as coisas não correm exactamente como desejávamos. É uma característica que nos ampara quando nos desanimamos ou nos sentimos sós. É o que nos ajuda a dar a volta e a vencer. Por outro lado, sentimo-nos bem connosco próprios faz que nos dêmos melhor com os outros e com a própria vida, criando um circulo vicioso positivo.
A imagem corporal refere-se concretamente à parte física da auto-estima. É gostarmos mais ou menos do corpo, em geral, e das suas diversas características particulares. Na adolescência, o corpo e a mente mudam de uma maneira muito rápida, causando alguma perplexidade e o sentimento de não saber quem se é ou quem se vai ser. Por outro lado, como um adolescente começa a “pensar pela sua cabeça”, não tendo ainda os parâmetros e os critérios de auto-avaliação bem definidos, necessita muito da aprovação externa e está muito dependente dos sinais que vêm dos amigos, familiares e pessoas em geral. As críticas dos outros podem, assim, ser sentidas como penalizadoras sobre a auto-imagem ou a auto-estima.
Entre os factores que influenciam a auto-estima estão: a puberdade, não apenas pelas mudanças corporais quase diárias, mas também pelos parâmetros de avaliação e comparação que tanto podem fazer sentir-se no auge do glamour como no dia seguinte, podem estar na “fossa”.
Outro parâmetro de comparação é o grupo de pertença. Além deste, os meios de comunicação desempenham um papel cada vez mais importante. Além deste, os meios de comunicação desempenham um papel cada vez mais importante, dado que promovem imagens de pessoas – rapazes e raparigas – muito afastadas da média, ridicularizando também algumas tipologias corporais: gordas, baixas, com alguma espécie de deficiência minor.
As relações no ecossistema familiar são igualmente fundamentais. Há pais que passam a vida a denegrir a imagem dos filhos ou das filhas, quase sadicamente. Se é necessário não perder de vista a realidade e não fantasiar sobre os atributos – físicos ou intelectuais, artísticos e temperamentais – dos filhos, criticando-os quando há lugar para isso, um adolescente que vê os seus talentos e efeitos elogiados terá, ele próprio maior capacidae de julgamento sobre si mesmo, separando a sua parte “boa” da sua parte “menos boa”, melhorando esta ultima.
Na escola, muitos jovens podem ser vítimas de discriminações, preconceitos raciais, étnicos, religiosos, políticos ou sociais, ou transformados em bodes expiatórios ou “cabeças-de-turco” por outros que se julgam todo-poderosos, numa lógica quase mafiosa.
Melhorar a imagem corporal
Mais do que tentar modificar o corpo, é importante uma pessoa estar bem consigo própria e entender o seu corpo como algo precioso; há que perceber que o corpo é teu, independentemente do que ele é. É teu. E, portanto, é a coisa mais importante do mundo; claro que haverá coisas a modificar, mas de forma realista, e como se fosse um desafio, com objectivos, estratégias e medidas, a tomar passo a passo, devagar, porque as pessoas só levam as frustrações ou as vitórias efémeras; se descobres que estás a ser demasiado crítico contigo, pára. Para cada coisa que julgas negatiga, escolhe uma positiva. Vá, procura, descobre, encontra. A condição humana é assim, feita de coisas boas e coisas más, e não somos perfeitos.
É pois natural que encontremos, em nós próprios, coisas melhores e piores. Entusiasmemos as primeiras e controlemos as segundas – é um bom projecto para qualquer época do ano.
Vê se és capaz de fazer três piropos por dia a ti próprio. Não adormeças sem pensar em três coisas boas que tenham acontecido nesse dia. E não sejas demasiado exigente: não é preciso ganhares o Euromilhões ou o teu clube ser campeão, basta porventura um pôr do sol bonito, uma música nova que ouviste ou alguém que se riu porque disseste uma coisa com piada.”
Notícias Magazine, 15 fevereiro 2009
Notícias Magazina
25 janeiro 2009
“Aos três anos, ou mais cedo ainda como acontece com muitas crianças, já existe claramente o intuito de desenhar alguma coisa, de representar a realidade, de reproduzir algo que ela conhece ou que faz parte do seu imaginário: um cão, uma casa, uma fada.”É a chamada fase do realismo falhado, em que a criança se esforça por dominar o lápis e transformar um rabisco numa figura identificável. Aí pode começar a surgir a frustração, adverte a psicoterapeuta: “ As crianças têm uma capacidade muito grande em encontrar semelhanças entre um rabisco e um objecto, e podem ficar frustradas se nós não descortinamos o que está lá. Uma linha curva feita ao acaso é um caracol ou outro animal qualquer… nós é que não vemos o que elas vêem.” É preciso evitar comentários depreciativos: “Algumas crianças desenham até à exaustão a mesma coisa, na tentativa de encontrar semelhanças com a realidade.” Exercitando a mão, vão desenvolvendo a capacidade de atenção e a memória.
Uma cara pintada de azul, uma árvore roxa, um cão cor-de-rosa, porque não? Uma mão com dezenas de dedos, os pés ligados à cabeça, os botões fora do casaco, uma flor maior do que uma casa, uma chaminé na posição horizontal…É assim mesmo, não há nada de errado ou a corrigir. “Para elas o desenho é bonito assim. Há estudos comparativos e curiosos que mostram que as crianças preferem desenhos, por exemplo, da figura humana, feitos por crianças da mesma faixa etária ou um pouco mais velhas do que desenhos feitos por adultos que, evidentemente, são muito mais elaborados.” Para elas o desenho é bonito, mesmo que aos nossos olhos pareça arcaico. “Primeiro é preciso aceitar, valorizar, enquadrar e compreender o desenho naquela faixa etária. Com o tempo podemos dar sugestões mas não como reacção imediata.” Na idade pré-escolar a criança ainda não domina a cor, a dimensão, a perspectiva.
“Se a experiência é repetidamente frustrada, se os adultos não dão importância ou estão sempre a apontar falhas, a dizer que está feio ou que podem fazer melhor, a criança sente-se desvalorizada, vai desinteressar-se, vai desistindo.” O prazer de desenhar esmorece. A frustração instala-se e quanto menos pratica, mais se convence de que não sabe desenhar, de que não tem jeito para dominar o lápis. “Convém reservar um cantinho em casa onde as obras dos pequenos artistas possam estar expostas, geralmente é a porta do frigorífico…mas podemos igualmente destinar um sítio onde eles possam desenhar, riscar à vontade. Porque não pôr um painel no quarto deles?” sugere a psicoterapeuta. “Seria bom os pais e os avós incentivarem as crianças desde muito pequenas a fazer desenhos para oferecer como presentes em ocasiões especiais, com direito a embrulho e tudo. Isso será uma forma de as estimular e de as ocupar.”
Olhando para um desenho, podemos tentar adivinhar a idade da criança. A partir dos quatro/cinco anos entra-se na chamada fase do realismo intelectual, que se prolonga até aos seis ou sete anos, conforme as crianças. “Nesta altura, elas fazem questão de desenhar pormenores que, para nós, são desnecessários e que, frequentemente censurámos como estando a mais”, refere a psicóloga. Desenham o coração, o umbigo ou os órgãos genitais por cima das roupas, a comida no estômago, o cabelo debaixo do chapéu, o interior de uma casa…como se as pessoas e os objectos desenhados fossem transparentes. “A criança tem a preocupação de representar o que sabe que existe mesmo que não esteja à vista.” De repente lembra-se de adicionar mais uma pata ao dinossauro ou mais duas rodas ao automóvel, e o desenho parece ficar desproporcionado e rebatido.”Como se as figuras fossem esborrachadas, espalmadas nas folhas de papel, de modo a poderem ver-se todos os ângulos. São os chamados rebatimentos que, a par, das transparências, caracterizam os desenhos nestas idades.” Se existe, tem de caber no desenho, tem de estar lá. “ mais uma vez, os adultos não costumam entender esta necessidade das crianças de mostrarem o seu conhecimento e começam a fazer reparos, a apontar defeitos que, obviamente, não os incentivam a continuar.”
Quando as crianças começam a desenhar como se fosse uma fotografia entram na fase do realismo visual, o que habitualmente acontece por volta dos sete anos. “Desenham como os adolescentes o fazem, ou os adultos. Passam a ter uma exigência estética, querem combinar tons, usar noções de perspectiva, já não lhes interessa apenas reproduzir com pormenor a realidade, querem que o desenho seja esteticamente impressivo e apreciado. Infelizmente, é a fase em que a maioria das pessoas deixa de desenhar.”
Recapitulando, todos nós passamos pelas quatro fases de evolução do desenho infantil: realismo fortuito, a etapa dos rabiscos até aos dois anos, realismo falhado, entre os dois e os quatro anos; realismo intelectual, entre os cinco e os sete anos; e realismo visual, dos sete ou oito anos em diante. “Estas fases não são muito rígidas, há crianças que começam a desenhar tarde e outras mais cedo, a idade pode variar.” Primeiro vem o rabisco, depois os círculos e as figuras ainda pouco definidas, a seguir os desenhos sem noção de perspectiva e com pormenores “a mais” e, finalmente, os desenhos “fotográficos”, que tentam retratar a realidade como se fosse uma fotografia. Muitos não chegam a aperfeiçoar a ultima fase… Basta pedir a um adulto que faça um desenho e aí temos a resposta. “mas eu não tenho jeito para desenhar!” Será falta de jeito ou falta de técnica e de treino?
A criança fala através dos desenhos, comunica situações do seu quotidiano, exprime espontaneamente os seus interesses, medos e angústias, revela a noção que tem de si própria e a sua visão do mundo, real ou imaginária. “Quando a criança já é capaz de dominar alguns automatismos, começa a tentar comunicar através do desenho, conta uma história, como é frequente dizerem. O desenho passa a ser uma forma de comunicação, um meio onde retratam a alegria, o mal-estar, as dúvidas, as preocupações que possam sentir”, explica Celina Almeida.
“ Ao contrário dos adolescentes, as crianças não exprimem o seu mal-estar verbalmente. Se estiverem habituadas a desenhar, acabam por comunicar as suas emoções, o seu desconforto, através do desenho.” Por vezes, as crianças reagem mal a perguntas directas, sentem que o seu espaço é invadido, ficam ainda mais retraídas e incapazes de responder. Porque estás triste? Conta o que se passou? Estás zangado?. “ As crianças têm um pensamento mágico: se eu não verbalizar as coisas más e tristes que me passam pela cabeça, elas não acontecem! Receiam falar mas depois isso acaba por sair no desenho, fazem por exemplo, uma grande tempestade, com chuva, trovões e tudo destruído”. O mal estar é transmitido na folha de papel. O desenho pode ser o pretexto para a criança falar do que a preocupa. “Os pais e os educadores podem aproveitar essa oportunidade sugerindo à criança que fale sobre o que desenhou.”
A folha de papel serve como mediador. “É um espaço neutro que ajuda a desanuviar a tensão porque a atenção passa a estar centrada no papel. É também um espaço de projecção, a criança vai projectar nas figuras que desenha os seus sentimentos e as suas situações de vida.” Por isso é um instrumento tão usado nas consultas de psicologia.Os professores têm “uma formação insuficiente para compreender o desenvolvimento gráfico dos trabalhos das crianças. Com uma formação adequada seriam mais capazes de ajudar o desenvolvimento das crianças na arte e manter viva a sua imaginação”, afirma Maria Isabel Gândara, no seu livro Desenho Infantil – Um Estudo sobre os Níveis do Símbolo (Texto Editora). Quando desenham, as crianças esforçam-se por “representar emoções”, manipulando a forma, o contorno, o pormenor, a cor, e “inventam contextos para os seus desenhos”. Mas é preciso ouvir as respostas das crianças, diz a autora. “Os desenhos exprimem um significado que ultrapassa o aspecto concreto.”
Quando desenhamos, revelamos muito mais do que aquilo que supomos. “Todos conseguimos mentir pela linguagem oral, facial e até pelos olhos, criamos barreiras quando sabemos que estamos a ser observados. Mas não enganamos quando fazemos um desenho”, afirma o pintor Mário Ferraz, que frequentemente é convidado a ir a escolas na zona do Porto, onde reside, para ajudar os alunos a exprimir e apreciar a arte. “Às vezes lanço o desafio: desenhem qualquer coisa para eu saber algo sobre vocês. Eles ainda me perguntam: mas o que é que eu faço?”
“O desenho é um instrumento notável. Como ocupamos uma folha vazia? Que força imprimimos no nosso traço? Que tons escolhemos? Que tamanhos damos às figuras? Porque é que uns fazem casas muito pequenas e sem janelas e outros desenham casas grandes, cheias de portas e janelas abertas? Serão uns introvertidos e inseguros e os outros extrovertidos e mais confiantes? É possível encontrar muitos significados em tudo o que desenhamos ou pintamos. Mesmo que a nossa intenção seja mostrar o mínimo possível sobre nós, somos apanhados pelo desenho! É uma linguagem que raramente nos deixa mentir” assegura Mário Ferraz.
“As crianças precisam de tocar, de cheirar, de sentir a arte, de falar sobre o que as obras lhes sugerem.” Mário Ferraz acompanha algumas das visitas de estudo que são feitas às exposições: “Adoro ver a criançada aos pulos com os olhos cheios de vida a interpretarem à sua maneira aquilo que vêem. A arte tem de ser tacteada e conversada, as crianças são pródigas em descobrir significados, seja nos seus próprios desenhos, seja nos trabalhos dos outros.”
Interpretações abusivas
“Não se pode interpretar as mesmas coisas em idades diferentes. Aos três anos, a criança pode desenhar um cão maior do que a mãe porque ainda não tem sentido das proporções, apenas isso. Também não tem a noção de em cima e em baixo, de esquerda ou direita… É preciso ter cuidado com as interpretações abusivas, temos de ter em conta a idade da criança, o seu desenvolvimento cognitivo, seu traço habitual. Não basta olhar para um desenho isoladamente, é preciso ver um conjunto ou a sua evolução e, acima de tudo, conversar com a criança para que ela possa falar sobre o que está no papel”, refere a psicóloga Celina Almeida: “Não há uma interpretação rígida depende muito do contexto e da explicação da criança.”
Há desenhos que sobressaem pela profusão de cores, pela vivacidade, pela força do traço, outros pela intermitência, pela tonalidade sombria, pelo isolamento e a agressividade das figuras. “De um modo geral, os desenhos dos rapazes são mais activos, com temáticas relacionadas com acção e força, ao contrário dos desenhos das meninas que são mais contemplativos, com mais cor e motivos da natureza.” É preciso estar atento a padrões repetidos que indiquem mal-estar: “Se a criança sistematicamente desenha situações de violência, se risca alguma figura (na tentativa de a anular), se é incapaz de se desenhar a si própria, se faz desenhos sobre temas inabituais para a idade (não por mera criatividade) … pode estar por detrás uma preocupação que é preciso resolver. O primeiro passo é sempre falar com a criança. Mas pode acontecer que ela verbalize o contrário do que retratou. “Desenhei uma família feliz”, só que as figuras aparecem sem cabeça… O desenho é, muitas vezes, o único meio de ventilar as emoções negativas.”O desenho imprime o que se passa no nosso interior, pode revelar as nossas emoções e pensamentos, como um espelho inapelável. A percepção que temos de nós mesmos e dos outros, a nossa visão do mundo pode caber, por instantes, numa folha de papel. Porque desenham tanto as crianças e os adultos tão pouco? Porque insistimos em formatar o seu “meio de comunicação espontâneo” dando-lhes desenhos predefinidos só para colorir? Um lápis e uma folha pode ser afinal, o que elas precisam em certos momentos. É preciso olhar, calar e saber escutar os desenhos infantis. Sem recriminações.