É muito comum uma criança, principalmente entre os 12 meses e os cinco anos, cair e bater com a face, aumentando o risco de lesionar os dentes da frente e o lábio. A preocupação destes traumatismos é não só o estado do dente de leite mas, principalmente, o dente permanente que, apesar de não estar ainda à vista, está “guardado” no osso em formação.
Sempre que ocorrer um traumatismo na boca da criança, os pais devem contactar o médico dentista da criança. Quanto mais rapidamente o problema for diagnosticado, maior a probabilidade de salvar o dente e evitar problemas graves como infecções. O tempo que passa desde o traumatismo até à observação pelo médico dentista é crucial no prognóstico e tratamento do dente em questão.
Muitas vezes, o dano é maior do que aparenta ser, daí a importância de consultar o médico dentista logo que possível. Este realizará uma radiografia local dos dentes afectados para poder fazer um controlo da situação, tanto do dente de leite como do permanente que não está visível na boca.
Os pais devem passar a boca da criança com agua ou algum bochecho anti-séptico oral e colocar gelo na região exterior para reduzir o inchaço (bochechas ou lábios). Se o dente se fracturou, o fragmento deve ser levado para o consultório. Se o dente é de leite e saiu completamente do seu “buraco” ( o que se chama “avulsão”), nunca deve ser recolocado, pois há grandes probabilidades de, ao fazê-lo, lesionar o dente permanente que está no osso. Se o dente é permanente e saiu completamente do sítio deve ser lavado com água (só lavar, nunca esfregar) e se possível deve ser recolocado no seu lugar gentilmente e segurado com uma gaze até se chegar ao dentista. Se não for possível ou não for possível ou não se conseguir recolocá-lo, o dente deve ser guardado em leite, saliva ou soro fisiológico, o sucesso da recolocação depende da rapidez do tratamento. Quanto mais tempo o dente ficar fora do osso, maior o risco de insucesso.
No que se refere aos dentes de leite, depois de um traumatismo, o dente afectado necessita de um controlo apertado pois, por vezes, as consequências do trauma são tardias (até meses depois) e podem ser dor, infecção (abcesso ou fístula) ou alteração da coloração. Estas consequências podem ser graves e prejudicar os dentes permanentes. O dente pode ficar amarelado (normalmente não tem sintomas é apenas uma reacção do dente ao traumatismo que calcifica). Pode surgir uma coloração acinzentada que indica que ocorreu necrose (se houver sintomas associados pode ser necessário tratar o dente).
Entre os dois e os quatro anos de idade, os dentes definitivos da frente estão em fase de formação no osso. Assim, qualquer trauma que afecte os dentes de leite pode vir a ter consequências nos dentes permanentes (manchas brancas, atrasos na erupção, mudanças na posição, fracturas ou fissuras). Nesta idade, o dente permanente é como uma escultura de gesso que ainda não está dura. Por isso qualquer impacte ou estimulo nocivo pode afectá-lo definitivamente.
Fonte: Notícias Magazine
27 Julho 2008
Sempre que ocorrer um traumatismo na boca da criança, os pais devem contactar o médico dentista da criança. Quanto mais rapidamente o problema for diagnosticado, maior a probabilidade de salvar o dente e evitar problemas graves como infecções. O tempo que passa desde o traumatismo até à observação pelo médico dentista é crucial no prognóstico e tratamento do dente em questão.
Muitas vezes, o dano é maior do que aparenta ser, daí a importância de consultar o médico dentista logo que possível. Este realizará uma radiografia local dos dentes afectados para poder fazer um controlo da situação, tanto do dente de leite como do permanente que não está visível na boca.
Os pais devem passar a boca da criança com agua ou algum bochecho anti-séptico oral e colocar gelo na região exterior para reduzir o inchaço (bochechas ou lábios). Se o dente se fracturou, o fragmento deve ser levado para o consultório. Se o dente é de leite e saiu completamente do seu “buraco” ( o que se chama “avulsão”), nunca deve ser recolocado, pois há grandes probabilidades de, ao fazê-lo, lesionar o dente permanente que está no osso. Se o dente é permanente e saiu completamente do sítio deve ser lavado com água (só lavar, nunca esfregar) e se possível deve ser recolocado no seu lugar gentilmente e segurado com uma gaze até se chegar ao dentista. Se não for possível ou não for possível ou não se conseguir recolocá-lo, o dente deve ser guardado em leite, saliva ou soro fisiológico, o sucesso da recolocação depende da rapidez do tratamento. Quanto mais tempo o dente ficar fora do osso, maior o risco de insucesso.
No que se refere aos dentes de leite, depois de um traumatismo, o dente afectado necessita de um controlo apertado pois, por vezes, as consequências do trauma são tardias (até meses depois) e podem ser dor, infecção (abcesso ou fístula) ou alteração da coloração. Estas consequências podem ser graves e prejudicar os dentes permanentes. O dente pode ficar amarelado (normalmente não tem sintomas é apenas uma reacção do dente ao traumatismo que calcifica). Pode surgir uma coloração acinzentada que indica que ocorreu necrose (se houver sintomas associados pode ser necessário tratar o dente).
Entre os dois e os quatro anos de idade, os dentes definitivos da frente estão em fase de formação no osso. Assim, qualquer trauma que afecte os dentes de leite pode vir a ter consequências nos dentes permanentes (manchas brancas, atrasos na erupção, mudanças na posição, fracturas ou fissuras). Nesta idade, o dente permanente é como uma escultura de gesso que ainda não está dura. Por isso qualquer impacte ou estimulo nocivo pode afectá-lo definitivamente.
Fonte: Notícias Magazine
27 Julho 2008
1 comentários:
Se um traumatismo em adultos já é perigoso então numa criança pode ser pior. Devemos estar sempre atentos e tentar levar a criança a um dentista especializado em Odontopediatria. assim saberá o melhor tratamento consoante a idade da criança.