Neste momento é rara a criança (adulto) que não está com tosse. É normal “para a época”, mas uma criança com tosse é uma situação aborrecida e causadora de ansiedade
Não há sintoma mais maçador, sobretudo a tosse irritativa, insistente, por ataques. Porém, ao contrário do que possa parecer, a maioria das tosses são uma defesa do organismo e, como tal, devem ser respeitadas, mesmo que possam durar bastante tempo. Outras vezes, sobretudo nos primeiros anos de vida, os episódios respiratórios repetem-se com tal frequência que, embora sejam casos agudos diferentes, a tosse parece “nunca mais acabar”.
É bom termos a noção de que o reflexo da tosse – porque de um reflexo se trata – é um mecanismo de defesa do organismo e tem como objectivo expelir. Com força acrescida, os micróbios, detritos, poluentes ou elementos que se encontram na árvore respiratória e que não deviam lá estar. É por isso que a tosse deve ser encarada de uma maneira positiva, embora existam algumas tosses que resultam de outras situações “menos boas”, e também a própria tosse “defesa” possa levar ao cansaço e à exaustão.
Fundamentalmente, há quatro tipos de tosse: a tosse produtiva, com expectoração (embora a criança não a deite fora, mas sim engula), com origem baixa (brônquios); a tosse irritativa, que é provocada por agressões à arvore respiratória, e que é uma tosse seca, repetida, muitas vezes quase “ladrada” (tosse de cão); a tosse de origem alérgica, semelhante à anterior, mas acompanhada de olhos a lacrimejar, sensação de “vontade de coçar a garganta”, espirros, pieira, etc; a tosse sobretudo nocturna, por acessos que corresponde ao deslizar das secreções dos adenóides para os brônquios.
Estas tosses têm origens e razões diferentes. Como tal, exigem também atitudes e soluções diferentes. A tosse irritativa tem muitas vezes de ser suprimida, porque incomoda a criança e pode mesmo desgastá-la. A que resulta de mecanismos alérgicos melhora geralmente com as medidas habituais de combate aos alergéneos.
A tosse produtiva, por outro lado, é benéfica, um autêntico “braço-armado” dos brônquios, e deve ser ajudada, através da fluidificação das secreções e da drenagem postural e cinestioterapia (“pancadinhas”).
Nas crianças mais jovens, a tosse pode cansar porque para se tossir é preciso mobilizar os músculos, o que consome muito oxigénio e energia. Esta tosse, no entanto, é fundamental para a limpeza dos brônquios.
O último tipo de tosse é muito comum, aparece um tempo depois da criança se deitar e é por ataques, havendo outras características de aumento dos adenóides.
A tosse pode indicar situações graves, por exemplo quando surge com o sangue, se se acompanha de dificuldade respiratória ou aceleração da respiração, ou quando é crónica e com outros sintomas, como a perda de peso.
Finalmente, o stress também pode induzir tosse (todos já passámos por situações dessas…) e por vezes, quando se ignoram as causas do mal estar psicológico, pode avançar-se com outras investigações que, obviamente, não vão conduzir a nada.”
Notícias Magazine
25 janeiro 2009
Não há sintoma mais maçador, sobretudo a tosse irritativa, insistente, por ataques. Porém, ao contrário do que possa parecer, a maioria das tosses são uma defesa do organismo e, como tal, devem ser respeitadas, mesmo que possam durar bastante tempo. Outras vezes, sobretudo nos primeiros anos de vida, os episódios respiratórios repetem-se com tal frequência que, embora sejam casos agudos diferentes, a tosse parece “nunca mais acabar”.
É bom termos a noção de que o reflexo da tosse – porque de um reflexo se trata – é um mecanismo de defesa do organismo e tem como objectivo expelir. Com força acrescida, os micróbios, detritos, poluentes ou elementos que se encontram na árvore respiratória e que não deviam lá estar. É por isso que a tosse deve ser encarada de uma maneira positiva, embora existam algumas tosses que resultam de outras situações “menos boas”, e também a própria tosse “defesa” possa levar ao cansaço e à exaustão.
Fundamentalmente, há quatro tipos de tosse: a tosse produtiva, com expectoração (embora a criança não a deite fora, mas sim engula), com origem baixa (brônquios); a tosse irritativa, que é provocada por agressões à arvore respiratória, e que é uma tosse seca, repetida, muitas vezes quase “ladrada” (tosse de cão); a tosse de origem alérgica, semelhante à anterior, mas acompanhada de olhos a lacrimejar, sensação de “vontade de coçar a garganta”, espirros, pieira, etc; a tosse sobretudo nocturna, por acessos que corresponde ao deslizar das secreções dos adenóides para os brônquios.
Estas tosses têm origens e razões diferentes. Como tal, exigem também atitudes e soluções diferentes. A tosse irritativa tem muitas vezes de ser suprimida, porque incomoda a criança e pode mesmo desgastá-la. A que resulta de mecanismos alérgicos melhora geralmente com as medidas habituais de combate aos alergéneos.
A tosse produtiva, por outro lado, é benéfica, um autêntico “braço-armado” dos brônquios, e deve ser ajudada, através da fluidificação das secreções e da drenagem postural e cinestioterapia (“pancadinhas”).
Nas crianças mais jovens, a tosse pode cansar porque para se tossir é preciso mobilizar os músculos, o que consome muito oxigénio e energia. Esta tosse, no entanto, é fundamental para a limpeza dos brônquios.
O último tipo de tosse é muito comum, aparece um tempo depois da criança se deitar e é por ataques, havendo outras características de aumento dos adenóides.
A tosse pode indicar situações graves, por exemplo quando surge com o sangue, se se acompanha de dificuldade respiratória ou aceleração da respiração, ou quando é crónica e com outros sintomas, como a perda de peso.
Finalmente, o stress também pode induzir tosse (todos já passámos por situações dessas…) e por vezes, quando se ignoram as causas do mal estar psicológico, pode avançar-se com outras investigações que, obviamente, não vão conduzir a nada.”
Notícias Magazine
25 janeiro 2009