Apicultura
23:00 | Author: Ganhar Dinheiro Comig0
Especialistas dizem que as abelhas estão a fugir e a morrer

Especialistas em apicultura afirmam que Portugal está a sofrer um fenómeno de fuga e morte das abelhas, mas a autoridade sanitária animal diz que não há estudos que o comprovem. De acordo com a engenheira agrónoma Andea Chasqueira, especialista em apicultura, as abelhas em Portugal “estão a fugir das colmeias, sem regressar”, sendo as causas da fuga e o destino das abelhas ainda desconhecidos. Apesar de não existirem resultados científicos Andrea Chasqueira
considera que “o uso de herbicidas e pesticidas nos campos pode ser a principal causa para o desaparecimento das abelhas das suas colmeias”. O presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), Manuel Gonçalves, entende que “as abelhas morrem fora da colmeia, que fica despovoada”, o que leva ao aparecimento de doenças nas colmeias, uma vez que a presença destes insectos, muito autónomos, impede o aparecimento de maleitas. Uma fonte oficial da Direcção-Geral de veterinária (DGV) disse à Agência Lusa que a diminuição do número de colmeias “tem sido sempre associada a causas naturais (inc~endios, condições climatéricas adversas, falta de pólen e maneio deficiente) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)”. De acordo com a FNAP e a DGV, em 2004 estavam registadas 580 mil colmeias, sendo que em 2007 havia apenas 555.049, um decréscimo de cerca de quatro por cento.

Lusa

Dieta Mediterrânica
16:24 | Author: Ganhar Dinheiro Comig0
Doenças cardiovasculares podem ser prevenidas através de uma alimentação regrada


Na semana em que se comemora o dia mundial da alimentação, a 16 de Outubro, é importante falar da importância de uma alimentação equilibrada e saudável para o bem-estar e saúde da população, salientando algumas das causas de uma má alimentação no ser humano. Responsáveis por 40 por cento das mortes ocorridas em Portugal, as doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de morte no nosso país, tendo como principais factores de risco a hipertensão arterial, o tabagismo, o stress, o sedentarismo, o colesterol, a diabetes e os maus hábitos alimentares, por um lado com o excesso de sal, gorduras e açucares de absorção rápida e por outro com a ausência de legumes, vegetais e frutos frescos. Elsa Feliciano, nutricionista da Fundação Portuguesa de cardiologia (FPC), explica que “a dieta mediterrânica corresponde a um padrão alimentar, que envolve características relacionadas tanto com os alimentos que ingerimos como com um conjunto de hábitos que fazem deste padrão alimentar um dos mais saudáveis do mundo.”

Esta é uma dieta que se caracteriza, entre outras coisas, pelo facto de a quantidade de alimentos ingeridos ser totalmente adequada às necessidades do nosso organismo. A base da pirâmide desta dieta, ou seja, os alimentos que entravam em maior quantidade no dia-a-dia eram os cereais, sobretudo os mais escuros, através do pão, do arroz e da massa. Por outro lado, os legumes e a fruta faziam parte de praticamente todas as refeições e eram consumidos diariamente. Depois havia consumos moderados, a maior parte das vezes nem sequer diários, de carne, peixe, lactícinios e leguminosas, que entravam na alimentação de uma forma bastante moderada, sendo que quando falamos de carne, falamos sobretudo de pequenos animais, tais como as aves de capoeira, o coelho e eventualmente o porco. A carne vermelha era consumida mensalmente e em menor quantidade”. Além disso, esta é uma dieta que tem como gordura de eleição o azeite e cujo consumo de alimentos extra, como por exemplo os doces, era reservado para dias pontuais e festivos.


“O problema é que hoje em dia as pessoas fazem do seu dia-a-dia um dia de festa”, alerta a nutricionista da FCP, frisando que “os últimos 30 anos foram anos de grandes mudanças alimentares nos países mediterrânicos e hoje em dia estamos muito longe daquilo que é a verdadeira dieta mediterrânica, sobretudo os mais jovens. Daí a necessidade de voltarmos a adoptar alguns destes hábitos que durante décadas nos protegeram, sobretudo do ponto de vista cardiovascular”. Importante será referir que paralelamente à pirâmide da dieta mediterrânica existe um copo de vinho tinto e uma pessoa a fazer exercício, duas características extremamente importantes associadas a esta dieta, uma actividade física razoável e o consumo moderado de vinho tinto.


MJF.
Dica, 16 Outubro 2008
Limpeza dos dentes
13:39 | Author: Ganhar Dinheiro Comig0
Boa higiene oral significa saúde da boca e hálito fresco

A utilização da escova de dentes e do fio ou fita dentária na higiene oral diária, concentra-se apenas nos dentes que representam aproximadamente 25 por cento da cavidade bucal. Os restantes 75 por cento beneficiam pouco desta acção, permitindo que as bactérias sobrevivam e se alojem em zonas de mais difícil acesso. Graças à alimentação e a uma ampla superfície, que engloba dentes, gengivas, bochechas e língua, a boca torna-se o refúgio perfeito para várias colónias de bactérias. “Para uma boa higiene oral e, consequentemente, para uma boa saúde oral não basta escovar os dentes. A cavidade oral é composta por diferentes zonas, uma de fácil acesso à vulgar escovagem e outras mais inacessíveis. Entre estas ultimas encontram-se, por exemplo, os espaços entre os dentes, onde a escova não chega, daí a importância do uso do fio ou fita dentária, para remover todos os resíduos que aí se depositam”, explica o médico-dentista Pedro Mesquita. Presentes em toda a cavidade oral, as bactérias, escondendo-se em zonas de difícil acesso, são responsáveis pelos principais problemas da saúde oral, tais como a cárie dentária, o acúmulo de placa bacteriana e tártaro, as doenças das gengivas e o mau hálito. A cárie é uma doença que tem origem na desmineralização do esmalte e dentina dos dentes, causada pelos ácidos produzidos pelas bactérias presentes na cavidade oral. A placa bacteriana é uma película macia, de cor branco-amarelada, formada por bactérias, componentes da saliva e restos alimentares, que se encontra colada aos dentes, junto às gengivas, podendo causar cáries e doenças nas gengivas. A gengivite é uma inflamação das gengivas causadas pela placa bacteriana. Trata-se de uma doença que pode ser crónica e que necessita de tratamento médico. Os seus principais sintomas são a inflamação e o sangramento das gengivas.
Se não for tratada correctamente, a gengivite pode evoluir para uma periondontite que se caracteriza, para além da inflamação das gengivas, pela destruição do ligamento e do osso que suportam os dentes. É ainda acompanhada habitualmente, por um intenso mau hálito. Os especialistas em medicina dentária e higiene oral consideram os seguintes três passos fundamentais na higiene oral e na manutenção de uma boca saudável e cuidada, que se complementam entre si: a escovagem dos dentes, pelo menos duas vezes ao dia, durante cerca de dois minutos, com boa técnica; a utilização do fio ou finta dentária, após escovagem, pelo menos uma vez por dia, para remover os restos alimentares que se depositam entre os dentes e finalmente, o bochecho com um elixir anti-séptico, duas vezes por dia, durante cerca de 30 segundos. “Tanto a escova como o fio/fita, quando correctamente utilizados, possibilitam a limpeza mecânica dos dentes, que é complementada pela acção da saliva, a forma natural do nosso organismo higienizar a boca. Torna-se assim importante o uso de elixires que, por acção química, combatem as bactérias presentes na cavidade oral”, refere Pedro Mesquita. É importante salientar ainda que existem dois segmentos distintos de elixires, os de uso diário e os de tratamento. Os elixires para uso diário são utilizados como complemento à escovagem e ao uso do fio/fita dentária e procuram auxiliar na prevenção das principais doenças e problemas da boca. Os elixires de tratamento são normalmente prescristos por profissionais de saúde oral, sendo utilizados no tratamento de determinadas patologias, tais como inflamação das gengivas, ou em situações específicas, como por exemplo, após a extracção de um dente ou colocação de implantes.

Fonte: Dica. Autor: M.J.F.
Cola e outras drogas
14:23 | Author: Ganhar Dinheiro Comig0

Não é de estranhar que os comerciantes não vendam colas a menores de 18 anos. É que muitos adolescentes utilizam-na e a outros produtos (como solventes) como substitutos de drogas mais caras.

“tenho 15 anos e, aqui à uns dias, fui comprar cola para as alcatifas, porque estou a arranjar um canto da alcatifa do meu quarto que está estragada, e o homem da loja disse-me que só vendia a maiores de 18 anos. Quando tentei saber porque, disse-me que eu “sabia muito bem do que estava a falar”. Ora acontece que eu não sei rigorosamente nada do que ele estava a falar…”



O dono da loja não te quis vender a cola porque pensou que a querias, não para colar alcatifas, mas para te drogares. É verdade. Os solventes que se cheiram (“snifam”, “bicam”), e que muitas pessoas utilizam para se drogar, encontram-se nas colas e adesivos, diluentes, líquidos de limpeza, aerossóis, petróleo, benzina, gasolina, soluções de borracha, fluido corrector (utilizado por exemplo em máquinas de escrever), tintas ( especialmente de esmalte), vernizes, acetona, corantes e ambientadores.
E, ainda por cima, são utilizados preferencialmente por crianças e adolescentes que não têm dinheiro para pagar drogas mais caras, como o álcool.
De maneira geral, os solventes são colocados num saco plástico ou num pacote de batatas fritas e aplicados à volta da boca e do nariz de modo a que os vapores sejam inalados profundamente. Pode ocorrer sufocação ou overdose.
Os efeitos de “snifar” solventes são semelhantes a esta bêbedo e, inclusivamente, acompanham-te de ressaca. Os produtos químicos inalados são rapidamente absorvidos para a corrente sanguínea. Ir dos pulmões até atingir o cérebro é uma questão de segundos, dando ao consumidor um episódio de euforia. Estes picos duram apenas alguns escassos minutos, sendo seguidos por uma sensação de relaxamento e bem estar com a duração de cerca de meia hora ou um pouco mais.
Durante o período high, a maioria dos consumidores sente o coração bater bastante mais forte e mais rápido. Cerca de um terço refere dores de cabeça, zumbidos nos ouvidos e náuseas. Alguns têm dores no peito ou no estômago. Os vapores podem causar ataques de tosse, espirros e lacrimejo, bem como lesões da pele (fica avermelhada) à volta da boca e do nariz.
Após o high, os consumidores sentem-se deprimidos e letárgicos, irritáveis e inquietos, sem apetite e com padrões de sono alterados.
Os sniffers podem sofrer acidentes se estiverem num local inseguro – num telhado ou junto a uma linha de comboio, por exemplo -, porque é comum perderem a consciência durante alguns momentos. Além disso, se vomitarem podem sufocar com o conteúdo do vómito. As emoções fortes ou o exercício físico enquanto se está sob a acção dos solventes pode levar a um ataque cardíaco, mesmo em indivíduos novos, e estes episódios são responsáveis por metade dos óbitos relacionados com o uso de solventes.
Para além de uma grande ressaca, os grandes consumidores podem experimentar problemas muito semelhantes aos do alcoolismo, ou seja, uma crise de delirium tremens: tremores, sudação e agitação. A utilização intensa e abundante dos solventes pode resultar em lesões cerebrais. O uso a longo prazo dos aerossóis e produtos de limpeza pode lesar definitivamente os rins, fígado e os pulmões.
Percebes agora o cuidado que é necessário com a venda destes produtos?”



Fonte: Notícias Magazine